Existia uma dificuldade em tentar desenvolver as atividades e conteúdos programáticos do currículo, problemas com o desvio de atenção no decorrer das aulas, falta de concentração na realização das atividades propostas e desinteresse pelas dinâmicas realizadas nas diversas matérias.
O Xadrez entrou como uma ferramenta que iria dar subsídios para que essas habilidades e competências pudessem ser incrementadas. O que não esperávamos foi a participação em massa dessas salas e a procura de todos em se aperfeiçoar na prática dessa modalidade.
Habilidades que acabaram transportando o comportamento dos alunos para dentro de sala de aula em outras matérias. Alunos com problemas de baixa alto estima, que não se apresentavam e não participavam das aulas passaram a buscar entender mais sobre os assuntos que estavam sendo trabalhados.
Textos sobre Xadrez e a sua história foram levados para onde os alunos liam e comentavam. O manual do Dr. Orfeu Gilberto D’agostini Xadrez Básico, ajudou a melhorar substancialmente a questão da leitura e escrita.
Terminou com um campeonato dentro de sala de aula e uma final inter classes com um “Xadrez Humano Gigante”. Uma próxima etapa vai ser tentar expandir isso para toda a escola. Mas isso é conversa para o ano que vem.
Detalhe: Não havia verba para compra de peças e tabuleiros, os alunos fizeram suas peças e tabuleiros com materiais recicláveis.
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